Os 5 passos para ter um sistema de alarme de incêndio funcional

O Sistema de Detecção e Alarme de Incêndio é uma peça importante da segurança contra incêndios de Comércios, Indústrias e Condomínios Residenciais. A sua função principal é avisar a todos os residentes do estabelecimento que há uma urgente necessidade de evacuação da área, afinal quanto mais rápida for à ação de retirada, maior as chances de sobrevivência em um caso de incêndio. Cabem as sirenes a função de avisar sonoramente a ocorrência de alarme, adicionalmente, as elas são coordenadas pela CENTRAL DE ALARME, que checa se os ACIONADORES MANUAIS , DETECTORES DE FUMAÇA ou outros dispositivos do sistema de alarme de incêndio foram acionados.

Nós próximos artigos da série explicaremos com detalhe o funcionamento do sistema de alarme de incêndio, por hora, esses são os 05 passos que você precisa tomar para garantir que o seu edifício está com esse sistema funcionando corretamente:

PASSO 1: Cheque o projeto!

Certifique-se que os equipamentos de incêndio estão instalados conforme o projeto de incêndio. O projeto de incêndio é elaborado por um profissional certificado pelo CREA (Conselho Regional de Engenharia e Agronomia) e precisa ser aprovado pelo Corpo de Bombeiros do seu Estado.  Cada Estado possui uma legislação específica de como deve ser feito o projeto, aqui em Pernambuco é o COSCIP quem define quais são as exigências mínimas para o projeto de incêndio.  Enquanto que o projeto diz exatamente onde estão os equipamentos, o memorial descritivo apresenta de forma breve e resumida quais áreas do edifício precisam de equipamentos de alarme. Por exemplo,  se no memorial constar que na Casa de Maquinas precisa de um acionador manual e ele não se encontra no ambiente, existe uma falha na implementação do projeto de incêndio.

PASSO 2: Conheça a sua Central de Alarme!

Existem duas categorias de Sistema de Alarme de Incêndio, os CONVENCIONAIS e os ENDEREÇÁVEIS, cada um possui uma particularidade, mas todos eles possuem um equipamento fundamental, a CENTRAL DE ALARME.

A Central geralmente fica em locais monitorados 24h (portarias e salas de controle por exemplo) e está sempre ligada na rede elétrica 220V e precisa também ter um sistema auxiliar de energia (Baterias), para o caso de queda de energia.

Toda Central de Alarme deve cumprir as exigências da NBR-17240 , e todo fabricante precisa disponibilizar um manual de operação básico desse equipamento. Portanto tenha uma cópia sempre a mão, e procure saber quais são os indícios de que o sistema está em pleno funcionamento. No caso das Centrais de Alarme da Prevenção, existe um LED indicativo de supervisão (que pisca indicando que a Central está se comunicando) e um display de LCD que avisa se está tudo normal.

Outro fator importante é ver se há uma forma de localização dos endereços na central, afinal se algum equipamento for acionado a CENTRAL DE ALARME precisa informar qual foi o dispositivo e onde ele se encontra. Este ponto é uma das principais diferenças entre CENTRAIS CONVENCIONAIS e CENTRAIS ENDEREÇÁVEIS.

PASSO 3: Teste as Sirenes!

Esse passo é um pouco incômodo, mas é um dos mais importantes, toda CENTRAL DE ALARME deve possuir um botão de acionamento manual das sirenes, normalmente ele é destacado no painel.

Pressione ele e veja se todas as sirenes estão tocando corretamente, é importante avisar a todos que estão no edifício que se trata de um teste rotineiro do sistema, para que não seja criada uma situação de pânico sem necessidade. Certifique-se de checar cada uma das sirenes. Afinal, por se tratar de um equipamento eletrônico, algumas podem estar oxidadas, com algum componente interno danificado ou até mesmo com uma instalação inadequada.

PASSO 4: Instrua a todos sobre o que fazer quando o alarme tocar!

De nada adianta as sirenes estarem funcionando, se as pessoas presentes no edifício não souberem que é para evacuar quando elas tocarem.  Deste modo, é primordial que os moradores, trabalhadores e visitantes do edifício saibam quais procedimentos tomar quando o alarme de emergência for soado.

Certifique-se também de “treinar” essas pessoas com simulações, pelo menos uma vez no ano, para que tomem as atitudes corretas e não entrem em pânico quando realmente ocorrer um sinistro.

PASSO 5: Teste os Acionadores e Detectores!

Nem todo sistema de alarme precisa de um detector, entretanto a grande maioria dos sistemas possuem acionadores manuais. O acionador manual nada mais é do que um ponto no sistema onde algum usuário pode acionar ao ver que existe um princípio de incêndio na área.  Pense como uma extensão daquele botão de alarme manual da CENTRAL DE ALARME que você apertou no PASSO 3, com a diferença de que é possível saber exatamente em qual local ele foi acionado. Para testar esse equipamento, basta acioná-lo. Alguns possuem um botão de pressionar retornável, outros possuem um vidro protegendo o botão, se for o caso de ser o vidro, retire o vidro sem quebrar, afinal se isso acontecer o sistema ficará acionado até que seja reposto o vidro ou o dispositivo seja anulado (no caso das centrais endereçáveis).

Para testar os detectores de fumaça, a única opção que não danifica o equipamento é utilizar um spray que simula a fumaça. Qualquer outra opção pode encher de sujeira o receptor óptico do detector (a maioria dos detectores de fumaça são óticos) e fazer com que ele fique alarmando sem a presença de fumaça.

A NBR-17240 exige que todos os equipamentos do sistema de alarme sejam testados anualmente. Somente com o teste individual de cada dispositivo é que é possível diagnosticar problemas e certificar-se de que o sistema esta 100% operacional e adequado.

Resumindo:

Esses são os 05 passos para checar agora mesmo se o seu sistema de alarme está funcionando e se os seus moradores sabem o que fazer se por acaso ele for acionado. É possível realizar todos os passos acima por conta própria, porém nós recomendamos que você conte com uma empresa especializada que te deixe tranquilo quando o assunto é alarme de incêndio.

A Prevenção possui planos de manutenção preventiva, que incluem não só o sistema de alarme, como também o sistema de iluminação de emergência, teste de mangueiras de hidrante de incêndio, recarga e manutenção de extintores para que você fique tranquilo quanto à segurança do seu edifício contra incêndios. Para solicitar um orçamento de contrato, basta enviar pelo site o seu e-mail pedindo um contrato de manutenção que entraremos em contato.